Manuel Luiz Dantas Pereira da Cunha, mais conhecido por Abade Dantas, foi erudito sacerdote, bom latino e profundo teólogo, nasceu na casa dos Carris, freguesia de S. Tomé de Aguiam no dia 15 de Setembro de 1797.
Os seus primeiros estudos foram feitos junto dos frades do Convento desta vila e mais tarde foi para Braga onde se ordenou, mais ou menos pelos anos de 1826. Foi depois pároco em diferentes freguesias e por fim abade de S. Clemente de Basto e arcipreste do distrito eclesiástico de Cabeceiras e Mondim de Basto, cargo que exerceu com muito acerto e prudência, merecendo diversos louvores dos arcebispos e do cardeal D. Pedro Paulo e D. José de Azevedo e Moura. Nos últimos anos da sua vida viveu na sua casa de S. Francisco desde concelho, onde faleceu a 22 de Setembro de 1878, sendo sepultado na sua capela. Deixou uma razoável biblioteca que em testamento converteu em Biblioteca da sua freguesia natal, adicionando-lhe uma escola para crianças do sexo feminino. A escola ainda existe, mas a biblioteca, por falta de leitores, desconhece-se onde se encontra.
O abade Dantas era muito estudioso e deixou publicados diversos escritos, em periódicos como “Monarquia”, “Porto e Carta”, “Portugal” do Porto”, ”Amigos da Religião”, de Lisboa, e “Atalaia Católica” de Braga. Os últimos artigos que escreveu datam de 1852 e 1853, abordando considerações acerca dos grandes problemas daquela época.
Também deixou vários manuscritos, dos quais apenas temos conhecimento dos seguintes: “Tradução de alguns capítulos do imperador Justino, por um estudante cuidadoso” -1828 – “Diálogo entre Portugal Novo e Portugal Velho, ou a linguagem dos modernos confundida pela linguagem dos Velhos” – 1835. Reflexões sobre a matéria contida no folheto intitulado: “Reputação dos três erros: – 1º. Que não há cisma em Portugal; 2º. Que não são cismáticos ou hereges denunciado por seu nome se pode comunicar com eles no sagrado e divino – 1836-1837.
“Análise ou exposição dos factos mais notáveis que tiveram lugar na criação de governadores e vigários capitulares para a Metrópole bracarense, desde 28 de Março de 1834 – em duas partes: 1839 e 1842.
Os seus primeiros estudos foram feitos junto dos frades do Convento desta vila e mais tarde foi para Braga onde se ordenou, mais ou menos pelos anos de 1826. Foi depois pároco em diferentes freguesias e por fim abade de S. Clemente de Basto e arcipreste do distrito eclesiástico de Cabeceiras e Mondim de Basto, cargo que exerceu com muito acerto e prudência, merecendo diversos louvores dos arcebispos e do cardeal D. Pedro Paulo e D. José de Azevedo e Moura. Nos últimos anos da sua vida viveu na sua casa de S. Francisco desde concelho, onde faleceu a 22 de Setembro de 1878, sendo sepultado na sua capela. Deixou uma razoável biblioteca que em testamento converteu em Biblioteca da sua freguesia natal, adicionando-lhe uma escola para crianças do sexo feminino. A escola ainda existe, mas a biblioteca, por falta de leitores, desconhece-se onde se encontra.
O abade Dantas era muito estudioso e deixou publicados diversos escritos, em periódicos como “Monarquia”, “Porto e Carta”, “Portugal” do Porto”, ”Amigos da Religião”, de Lisboa, e “Atalaia Católica” de Braga. Os últimos artigos que escreveu datam de 1852 e 1853, abordando considerações acerca dos grandes problemas daquela época.
Também deixou vários manuscritos, dos quais apenas temos conhecimento dos seguintes: “Tradução de alguns capítulos do imperador Justino, por um estudante cuidadoso” -1828 – “Diálogo entre Portugal Novo e Portugal Velho, ou a linguagem dos modernos confundida pela linguagem dos Velhos” – 1835. Reflexões sobre a matéria contida no folheto intitulado: “Reputação dos três erros: – 1º. Que não há cisma em Portugal; 2º. Que não são cismáticos ou hereges denunciado por seu nome se pode comunicar com eles no sagrado e divino – 1836-1837.
“Análise ou exposição dos factos mais notáveis que tiveram lugar na criação de governadores e vigários capitulares para a Metrópole bracarense, desde 28 de Março de 1834 – em duas partes: 1839 e 1842.