
Foi o 1º conde de Arcos de Valle de Vez e era filho do visconde de Vila Nova de Cerveira. Foi criado conde de Arcos de Val de Vez por carta de 8 de Fevereiro de 1620 de Filipe II, em atenção a ter casado com D. Victória de Cardailhac e Bourbon, dama da rainha D. Isabel de Bourbon, e pelos merecimentos e qualidades d`aqueles de quem descendiam dos marqueses. A varonia desta casa é Noronha assim como a dos marqueses de Angeja, procede de D. Martinho de Noronha de Angeja, procede de D. Martinho de Noronha, senhor do Cadaval, de quem foi irmão mais velho D. Henrique de Noronha, comendador mor da Ordem de S. Tiago, terceiro neto dos reis D. Henrique II, de Castela e de D. Fernando, de Portugal. D. Martinho de Noronha casou com D. Guiomar de Castro, filha de D. João de Noronha e de D. Joanna de Castro, herdeira da casa do condado de Monsanto. D`este matrimónio nasceu D. João de Noronha, que lhe sucedeu na casa e morreu com opinião de Santo a 22 de Agosto de 1527; casou com D. Branca de Castro, filha de Gonçalo Coutinho, comendador da Arruda e teve, entre outros filhos, D. Marcos de Noronha, que, casando com D. Maria Henriques, filha de D. Francisco da Costa, embaixador a Marrocos, foram pais de D. Thomas de Noronha que, pelo seu casamento, veio a ser 3º conde de Arcos de Val de Vez. A carta passada a 8 de Fevereiro de 1620 por Filippe II, concede a mercê em três vidas. O brazão é composto de: Escudo esquartelado, no primeiro e quarto quartel as armas de Portugal; no segundo e terceiro as armas do antigo reino de Castella, mantellado em prata e dois leões de púrpura, batalhantes, com uma bordadura composta de oiro e veiros de azul.