O Dr. Luís Gonzaga de Azevedo nasceu na casa de Casares, em S. Paio da  Vila, a 25 de Setembro de 1867, filho de Tomaz de Azevedo Araújo Cardoso e de D. Maria Engrácia Costa Lobo e faleceu no dia 9 de Março de 1930. No Colégio que os jesuítas portugueses tinham em La Guardiã (Pontevedra), com 62 anos de idade.
Ordenou-se de presbítero em 1892 e era formado em Teologia pela Universidade de Coimbra.
Em 1898 filiou-se na ordem dos jesuítas, indo completar a sua formação c«na Companhia de Jesus que se situava na Rua do Quelhas, nº. 5 , em Lisboa, onde editou o Mensageiro do Coração de Jesus e outras publicações. Após a revolução de 5 de Outubro de 1910 as Casas da Companhia de Jesus em Lisboa foram assaltadas e presos os seus moradores, sendo depois expulsos do país. Nessa altura o Padre Luís Azevedo não se encontrava na capital, motivo porque não foi preso, mas forçado a se exilar em Espanha.
Entretanto o Padre Luís Gonzaga Azevedo editou em Bruxelas em 1944 o livro que denunciava a perseguição aos jesuítas que se encontravam em missão nas Províncias do Ultramarinas.
O ilustre arcuense tornou-se conhecido e admirado graças aos artigos que foi publicando na Revista História, então dirigida por Fedelino de Figueiredo a partir de 1921.
Vindo para Espanha aqui morreu em 1930, tendo deixado publicadas as seguintes obras:
“Proscritos: a revolução de Portugal em 1910”,“Notícias –O que passaram os religiosos da Companhia de Jesus”; 2 volumes – a 1ª. Edição de Valladolid de 1911; e o 2ª. Edição de Bruxelas de 1914. “O Jesuita”, fases de uma lenda. Na “Brateria” revista da sua ordem, publicou alguns excertos da “História de Portugal” que andava revendo, trabalho de grande valor, com documentos inéditos colhidos em vários cartórios de Espanha. Os seus trabalhos foram traduzidos em diversas línguas.
Era descendente da ilustre família arcuense Tomas de Figueiredo insigne escritor que viveu desde criança em Arcos de Valdevez. Com 50 anos de idade e com precária saúde não completou a História de Portugal.
Por iniciativa do Dr. Américo Sequeira, então Presidente da Câmara, o seu nome encontra-se perpetuado na rua que liga a Alameda Sá Carneiro à de Germano Amorim.