Luís de Brito Rocha Lima, também conhecido por Luís Santana, nasceu no dia 1 de Fevereiro de 1896 e faleceu no dia 10 de Maio de 1965 na sua Casa do Porto do Rio, freguesia de Sabadim. Era casado com D. Maria da Glória Fonseca, falecida a 4 de Abril de 1961 e filho de Simão José Santana da Rocha e de D. Rosa Maria Barreiros.
Luís de Brito da Rocha Lima era descendente da Casa do Trogal construída no século XVIII. Foi seu 1º. Senhor Cipriano Gomes de Lima, casado com D. Isabel Freire Barbosa de Andrade. Por morte destes, herdaram-na seus filhos Francisco Xavier Freire de Lima e Miguel Carlos de Araújo Lima, casados, respectivamente com D. Ana Maria Barbosa e D. Maria de Jesus Araújo, vindo mais tarde a seu proprietário o filho destes padre Manuel José de Araújo Lima, falecido no dia 9 de Janeiro de 1925. Este à sua morte deixou a Quinta e a Casa aos seus parentes mais próximos, entre eles Simão José Santana da Rocha que por sua morte dividiui a parte que tocara entre suas filhas D. Leonilde da Rocha Lima, casada com Inocêncio Fernabndes de Araújo e D. Jovita da Rocha Lima, esta residente no Rio de Janeiro, tamém casada e proprietária do Hotel S. Paulo, já que o irmão das duas senhoras, Luís de Brito Rocha Lima ficara com a Quinta do Porto do Rio, ainda hoje em família.
A Casa e quinta do Trogal foram vendidas a uma família da Gavieira que, posteriormente, a vendeu ao actual proprietário Dr. Pinto da Costa, médico legista na cidade do Porto que lhe está a fazer obras recuperação dado o estado de degradação em que a casa se encontrava.
O professor Luís de Brito Rocha Lima foi figura de destaque na implantação da República, tendo criado o “Grupo Republicano da Aspra”, que o falecido Dr. Mário Tavarela descreve no seu livro “Sousa Guimarães – O Dr. Guimarães”. Mais tarde foi um dos criadores da Aliança Republicana Socialista, onde ele e outras ilustres figuras do concelho passaram a ser os seus principais dirigentes. Luís de Brito Rocha Lima foi professor primário desde 1916 a 1946, mas como nesse tempo não existiam escolas para acolher todos as crianças de idade escolar, seu pai Simão José Santana da Rocha, também ele professor primário, mandou construir a expensas suas a escola do Porto do Rio que só deixou de ser utilizada depois da construção das Escolas do Centenário, sem nunca o Estado ter pago um centavo pelo aluguer da referida escola.
Foi durante muitos anos responsável pelo Posto do Registo Civil que abarcava 11 freguesias do norte do concelho.