
A família de Francisco Luíz de Brito Morim, manteve-se como verdadeiramente ilustre por muitos anos, até que um filho da casa onde hoje está instalada a Casa das Artes, de nome Francisco Luís de Brito, casado no Porto com D. Ana Luísa da Cunha Coutinho Alarcão de Portocarrero, da Casa da Bandeirinha que a deixou-a seu filho o barão de Pombalinho, António da Cunha Portocarrero, capitão de cavalaria. Desta família Portocarrero descendem D. Maria Filomena de Alarcão Portucarrero, casada que foi com o conselheiro Gaspar de Azevedo Alarcão Portocarrero da Silveira. Da família da casa de Casal Soeiro era o tenente-coronel de milícias dos Arcos, Bento Alexandre de Brito e Sousa de Castro Morim e o cónego da Sé de Braga, Baltazar de Sousa Morim que em 1721 era senhor da Quinta de Casal Soeiro o capitão Luíz de Araújo Pereira. Em 1774 pertencia ao capitão Manuel de Araújo Pereira e D. Isabel da Costa Botelho, pais daquele Luíz que foi cavaleiro da Ordem de Cristo. Diz-se que D. Manuel numa viagem a caminho da Europa pernoitou nesta casa, o que prova que os Portocarreros eram uma família muito distinta. A última proprietária desta casa foi D. Maria Cândida Portocarrero Araújo que por volta de 1995 a vendeu à Câmara Municipal. Em tempos muito recuados a Casa do Terreiro abarcava todo o terreno da Leirada, Falperra e a Quinta de S. José em S. Bento, segundo diz o Coronel Bernardo Dias, era da Quinta de S. José que a Casa do Terreiro era abastecida de água.