António Pereira de Sá Sotomaior, Visconde de Milhundos, fidalgo cavaleiro da casa real, nasceu no dia 28 de Maio de 1799, na casa do Cruzeiro, freguesia de S. Paio da vila dos Arcos. Casou a 9 e Maio de 1825 com D. Maria Rita de Brito Lira, da Casa Nova, da freguesia de Cendufe, e faleceu a 10 de Setembro de 1877 na sua casa titular da freguesia de Souto, sendo dado à sepultura em Jazigo perpétuo, no cemitério desta vila após um funeral imponente.
Foi um homem destemido e muito respeitado pela austeridade no exercício nos cargos que lhe foram confiados, entre os quais se apontam os de juiz substituto da comarca e administrador do concelho desde 1851 1867; tenente-coronel comandante do batalhão da segunda guarda nacional organizado em 1834 com o armamento das antigas milícias; governador militar nesta vila às ordens do general Baiola, tendo procedido à instalação do governo constitucional em Soajo e Lindoso, por ordem do mesmo general; presidente da Câmara Municipal; procurador à Junta Geral do Distrito, da qual foi presidente. Os governos louvaram-no oficialmente por diversas vezes, pelo bom desempenho dos cargos públicos que ocupou. Foi também agraciado com a comenda da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e com o grau de cavaleiro da ordem da Torre e Espada, tendo-lhe sido conferida esta venera em virtude da dispersão da guerrilha do “Pita Bezerra”, que então infestava o Alto Minho, trazendo em sobressalto as populações. O título de visconde foi-lhe conferido por decreto de 26 de Janeiro de 1871.
O falecido Dr. Mário Tavarela Lobo escreveu, em 1994, um livro sobre a figura e obra deste ilustre arcuense, com o titulo “Visconde de Milhundos”.
Foi um homem destemido e muito respeitado pela austeridade no exercício nos cargos que lhe foram confiados, entre os quais se apontam os de juiz substituto da comarca e administrador do concelho desde 1851 1867; tenente-coronel comandante do batalhão da segunda guarda nacional organizado em 1834 com o armamento das antigas milícias; governador militar nesta vila às ordens do general Baiola, tendo procedido à instalação do governo constitucional em Soajo e Lindoso, por ordem do mesmo general; presidente da Câmara Municipal; procurador à Junta Geral do Distrito, da qual foi presidente. Os governos louvaram-no oficialmente por diversas vezes, pelo bom desempenho dos cargos públicos que ocupou. Foi também agraciado com a comenda da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e com o grau de cavaleiro da ordem da Torre e Espada, tendo-lhe sido conferida esta venera em virtude da dispersão da guerrilha do “Pita Bezerra”, que então infestava o Alto Minho, trazendo em sobressalto as populações. O título de visconde foi-lhe conferido por decreto de 26 de Janeiro de 1871.
O falecido Dr. Mário Tavarela Lobo escreveu, em 1994, um livro sobre a figura e obra deste ilustre arcuense, com o titulo “Visconde de Milhundos”.