General Amílcar de Castro Abreu Mota, chefe da Casa Militar da Presidência da República, antigo Quartel Mestre General do Exército e Secretário de Estado da Guerra em 1918, nasceu em Arcos de Valdevez em 1868. Depois da revolução de Abril de 1974 a placa com o nome do General Amílcar de Castro Abreu Mota foi retirada da toponímia arcuense e em sua substituição foi colocada a do General Norton de Matos, isto é, baniu-se o nome prestigioso de um arcuense para colocar um outro general natural de Ponte de Lima, embora se reconheça que este foi uma figura que merece ser recordada em todo o país dada a sua oposição ao Estado Novo. A mudança de placa foi uma situação caricata porque quando o Dr. José Terra e o Dr. Joaquim Carlos da Cunha Cerqueira procediam à substituição da mesma para colocar outra e como nenhum deles tinha prática de subir e descer escadas, se alguém não corre em seu auxílio ambos se estatelavam em plena rua! Anos depois uma delegação do concelho de Palmela deslocou-se a Arcos de Valdevez a fim de homenagear o homem que havia prestado relevantes serviços a esse concelho. Foi nessa altura que a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez juntamente com essa delegação do concelho de Palmela repôs o nome no lugar que lhe era devido, ou seja numa outra rua da toponímia da vila, cuja placa tem os seguintes dizeres:
“À memória do General Amílcar Mota, natural de Arcos de Valdevez, elemento de influência na restauração do nosso município. Grata evocação do Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela”.
Pelo que na altura se teve conhecimento, esse militar havia prestado bons serviços aos concelhos de Arcos de Valdevez e ao de Palmela.