Paio Rodrigues de Araújo, nasceu no lugar de Vilafranca, freguesia de Riofrio onde era um abastado proprietário. Foi comendador, senhor das Casas de Araúxo, em Lóbios, na Galiza, e das de S. Fins e Penojas, em Portugal, Alcaide-mor de Lindoso e Guarda-mor de D. João I e de D. Henrique, infante e filho deste. Seu filho Álvaro Rodrigues de Araújo também ali foi comendador e a sua neta Violante Rodrigues de Araújo casou com Pedro Álvares de Antas, senhor do Paço de Anta, na freguesia de Rubiães, do concelho de Paredes de Coura. Paio Rodrigues de Araújo está intimamente ligado às famílias dos Araújos do norte de Portugal. A casa das Pedrosas por virtude daquele casamento também está ligada às duas familias já que a D. Violante após o seu casamento veio viver para a Casa das Pedrosas, em Guilhadeses.
O nome de Casa das Pedrosas apareceu pela primeira vez a 20 de Junho de 1768 (há cerca de 244 anos) quando o padre Luís Falcão Torres Araújo surge no tabelião deste concelho a dar carta de alforria a dois escravos que trouxera da América, citando aí, pela primeira vez, o nome de “Casa das Pedrosas”, em Guilhadezes.
O escritor galego Benito Pereira Dominguez, autor do livro “Lobios e a sua Comarca – Os Araúxos” refere-se a Paio Rodrigues de Araújo como figura intimamente ligada aos Castelos de Lindoso e aos Arauxos de Lóvios.
No cemitério junto à igreja de Rubiais encontra-se um jazigo imponente com o nome de vários familiares dos Antas, cujos dizeres encontram-se quase ilegíveis.
A foto que se segue foi colhida em Lóvios, paróquia de Araúxo e há quem diga que foi esculpida em homenagem ao grande Paio Rodrigues de Araújo.