
José Queirós de Barros Aguiar nasceu quase por acidente em Viana do Castelo no dia 25 de Novembro de 1927 e faleceu na sua casa da rua Teixeira de Queirós, nesta vila, no dia 20 de Fevereiro de 1997, tornando-se um verdadeiro arcuense porque tudo que fez em vida o ligava sempre ao concelho dos Arcos de Valdevez, razão porque temos por obrigação de o consideramos arcuense. Além de funcionário bancário, dedicava-se à pintura criando uma Galeria de Arte no rés do chão de sua casa e esteve presente em diversas exposições tendo obtido vários prémios e distinções, como as de Académico de Mérito da Academia de Toscana “II Machiavelho”, Comendador da Academia Internacional “Cittá di Roma” e a de Doutor Honoris Causa da mesma Academia.
Arcos de Valdevez não soube aproveitar as qualidades humanas e intelectuais de um homem que partiu quando ainda muito se esperava da sua nobreza de carácter intocável. Os seus projectos partiram consigo, assim como as teorias que defendia. Para ele que acreditava na vida para além da morte, fundamentava esta teoria porque depois da morte caminhamos até à perfeição que é junto de Deus. Era ssim que ele defendia os pontos de vista quanto à religião Católica.
A determinada altura ausentou-se para Luanda onde permaneceu vários anos, regressando para montar uma casa comercial nesta vila, tendo-se desfeito dela depois de ter sido colocado no Banco Pinto de Magalhães.
Escreveu o livro “A Outra Fase Da Questão Vista Por Mim, o Leitor”, e na última folha alguém escreveu: Foi ele também que escreveu “Uma Alma Que Se Eleva” e que, por isso, “elevou o mundo”.
José Queirós de Barros Aguiar, embora não fosse arcuense merecia sê-lo porque tudo fez para elevar este concelho aos píncaros da arte. Recorde-se que numa altura queixou-se pelo facto de ter sido prejudicado no valor da reforma que o Banco lhe fixou e quando lhe sugeri que expusesse o assunto a quem de direito, ele olhou-me fixamente e disse: – “O meu protesto está aqui neste quadro que acabei de pintar!”
Esse quadro representava um gesto de protesto por ter passado parte da vida no subterrâneo do Banco onde exerceu as suas funções! Seu filho António João herdou do pai o gosto pela arte. É hoje um artista muito conhecido não só no concelho como fora dele. Escreveu ultimamente um livro focando diversos aspectos da pintura.
Arcos de Valdevez não soube aproveitar as qualidades humanas e intelectuais de um homem que partiu quando ainda muito se esperava da sua nobreza de carácter intocável. Os seus projectos partiram consigo, assim como as teorias que defendia. Para ele que acreditava na vida para além da morte, fundamentava esta teoria porque depois da morte caminhamos até à perfeição que é junto de Deus. Era ssim que ele defendia os pontos de vista quanto à religião Católica.
A determinada altura ausentou-se para Luanda onde permaneceu vários anos, regressando para montar uma casa comercial nesta vila, tendo-se desfeito dela depois de ter sido colocado no Banco Pinto de Magalhães.
Escreveu o livro “A Outra Fase Da Questão Vista Por Mim, o Leitor”, e na última folha alguém escreveu: Foi ele também que escreveu “Uma Alma Que Se Eleva” e que, por isso, “elevou o mundo”.
José Queirós de Barros Aguiar, embora não fosse arcuense merecia sê-lo porque tudo fez para elevar este concelho aos píncaros da arte. Recorde-se que numa altura queixou-se pelo facto de ter sido prejudicado no valor da reforma que o Banco lhe fixou e quando lhe sugeri que expusesse o assunto a quem de direito, ele olhou-me fixamente e disse: – “O meu protesto está aqui neste quadro que acabei de pintar!”
Esse quadro representava um gesto de protesto por ter passado parte da vida no subterrâneo do Banco onde exerceu as suas funções! Seu filho António João herdou do pai o gosto pela arte. É hoje um artista muito conhecido não só no concelho como fora dele. Escreveu ultimamente um livro focando diversos aspectos da pintura.