José Maria de Brito Galvão, faleceu no dia 27 de Novembro de 1910, na sua casa no lugar da Aspra, freguesia de Sabadim, proprietário, de 70 anos de idade, casado com D. Rosalina Barreiros e pai de D. Julieta de Brito Galvão, professora primária, Lucília de Brito Galvão, Simão de Brito Galvão, farmacêutico e de D. Sara de Brito Galvão, esta falecida quando estudante em Braga e cunhado do Professor Simão José Santana da Rocha. O saudoso extinto logo após a implementação da República a ela aderiu com evotado patriotismo o que o levou a fazer parte do “Grupo Revolucionário da Aspra”. Como pessoa influente no meio, exerceu com isenção os cargos de Juiz de-Paz, Vereador da Câmara Municipal e Ajudante do Posto do Registo Civil na freguesia de Sabadim. Segundo um descrição feita pelo Dr. Victor Castilho, no jornal “Cardeal Saraiva” de Ponte de Lima, datado de 16 de Agosto de 1996, sobre a obra literária de Delfim Guimarães, este foi o autor da “A Lenda de Nossa Senhora do Castelo” e era neto materno de José de Brito Barreiros, comerciante e natural da freguesia de Sabadim. Assim sendo, Delfim Guimarães era familiar muito próximo daquelas duas senhoras que nasceram e morreram na dita freguesia de Sabadim. Segundo o artigo publicado citava a vida e obra de Delfim Guimarães como poeta e escritor, referia-se ainda ao facto de que esta ilustre figura era descendente da família Barreiros, comerciantes no lugar da Aspra, freguesia de Sabadim. A família Barreiros era muito conhecida e estimada no meio onde nasceu. A D. Rosalina Barreiros, esposa do falecido José Maria de Brito Galvão, era irmã de D. Rosa Maria Barreiros, esta casada com o professor Simão José Santana da Rocha, da Casa do Porto do Rio. Se efectivamente estes Barreiros são parentes, o autor deste livro pertence à mesma família por parte de sua avó Rosa Maria Barreiros. A obra literária de Delfim Guimarães está ligada, além de outras, ao romance “O Rosquedo”, “Lisboa Negra”, “Confidências”, Evangelho”, “Não mil vezes não”, “Sim mil vezes sim”, “Sonho Garretiano”, “A Virgem do Castelo”, entre outras. Hoje a família Barreiros, a nível de Sabadim, limita-se a alguns netos das duas irmãs.