José Dantas de Sousa nasceu na Casa do Hospital, na freguesia de Riofrio, a 31 de Dezembro de 1835, filho de Manuel José Dantas e de D. Maria José Pereira Caldas.
Em 1849 foi para o Brasil e ali se manteve até 1862, vivendo na cidade do Rio de Janeiro, como empregado do comércio. Foi ali sócio fundador do Grémio Literário Português, do Ginásio Português e de outras associações de âmbito Nacional.
Desde muito novo começou a cultivar as letras, publicando no “Periódico dos Pobres” do Porto, em 1852 os seus ensaios literários. Depois colaborou na “Gazetilha Portuense”, no “Correio da Tarde”, do Porto e no “Universo Ilustrado Marmota Fluminense”, “Espelho”, “Saudade”, “Revista Semanal de Literatura e Modas”, “Industria e Artes do Rio de Janeiro”, e ultimamente na “União Católica de Braga” e na “Atalaia do Vez”, desta vila, publicou poesias e “Flores Incultas”.
Casou com uma senhora de Monção de nome D. Maria da Glória Ferreira Aragão, filha do governador da Praça de Monção, António Caetano Ferreira Aragão, onde viveu muitos anos respeitado e estimado por todos, tendo deixado descendência.
Faleceu em Setembro de 1903. O apelido Aragão ainda hoje existe na quinta das Laranjeiras e na Quinta da
Armada, ambas à saída de Monção para Melgaço que pertenciam a um tio e ao pai da D. Teresa Aragão, viúva do saudoso Dr. Vladimiro Jorge Amorim Castilho, falecido num brutal acidente junto ao actual supermercado Pingo Doce.