Por volta de 1720 nasceu na freguesia de Sabadim, João da Rocha Soares que cedo partiu para o Porto onde, com os seus descendentes, mas principalmente com seu filho Francisco da Rocha Soares, dedicaram-se às artes decorativas portuguesas, ou seja louça artística que ainda hoje marca posição de destaque no nosso país. Pelos seus descendentes passaram as fábricas de Miragaia, Massarelos, Cavaquinho e Vale da Piedade, todas elas dedicadas exclusivamente àquele tipo faianças que marcaram e ainda marcam uma arte quase exclusiva dos portugueses. Um dos familiares que mais que mais se distinguiu neste tipo de indústria foi João da Rocha Soares, filho daquele e falecido em 28 de Dezembro de 1799.
Durante a gerência de um dos Rocha Soares os negócios atravessaram um mau momento e em vez de despedir pessoal que trabalhava nas fábricas, deslocou-os para trabalhar nas suas propriedades, evitando assim os despedimentos. Rocha Soares como liberal convicto, viu-se obrigado a emigrar em 1828, chegando
a militar em vários batalhões nacionais, atingindo o cargo de comandante da Guarda Nacional com o posto de Tenente-Coronel. Em Sabadim existe a capela de Nossa Senhora dos Remédios que sofreu diversos enxertos, chegando-se a construir uma torre que ali foi construída em cimento pelos festeiros da festa!
Depois de um estudo mais aprofundado sobre as raízes desta família, existe ainda hoje no lugar de Cestães, freguesia de Sabadim, uma propriedade com capela de Nossa Senhora dos Remédios mandada construir numa propriedade que actualmente pertence a herdeiros de João Rodrigues de Amorim que julgo ter laços de parentesco muito afastados com aqueles industriais.
No Porto vive actualmente uma advogada de nome Isabel da Rocha Soares e está interessada em se deslocar a Sabadim com o fim de detectar família se porventura ainda exista, pois ela sabe que os seus antecedentes eram naturais dali. Em 1845 João da Rocha e Sousa comprou aos seus familiares a parte que lhes pertencia, desenvolvendo-a a pontos de ser condecorado com a Ordem de Cristo pelo rei D. Fernando.
Mais tarde por ser um Liberal convicto, Rocha Soares, viu-se obrigado a emigrar em 1928, desconhecendo-se se as fábricas ainda existem e, em caso afirmativo, quem as dirige.
Trata-se de uma família arcuense que se distinguiu num tipo de indústria muito apreciada no país e fora dele. Já depois de ter colhido estes apontamentos, li que a capela da Senhora dos Remédios situada na quinta do Lourido, em Sabadim, pertenceu à Casa da Ponte, em Arcos de Valdevez, que por sua vez a vendeu à família Rocha Soares no princípio do século XX.
Durante a gerência de um dos Rocha Soares os negócios atravessaram um mau momento e em vez de despedir pessoal que trabalhava nas fábricas, deslocou-os para trabalhar nas suas propriedades, evitando assim os despedimentos. Rocha Soares como liberal convicto, viu-se obrigado a emigrar em 1828, chegando
a militar em vários batalhões nacionais, atingindo o cargo de comandante da Guarda Nacional com o posto de Tenente-Coronel. Em Sabadim existe a capela de Nossa Senhora dos Remédios que sofreu diversos enxertos, chegando-se a construir uma torre que ali foi construída em cimento pelos festeiros da festa!
Depois de um estudo mais aprofundado sobre as raízes desta família, existe ainda hoje no lugar de Cestães, freguesia de Sabadim, uma propriedade com capela de Nossa Senhora dos Remédios mandada construir numa propriedade que actualmente pertence a herdeiros de João Rodrigues de Amorim que julgo ter laços de parentesco muito afastados com aqueles industriais.
No Porto vive actualmente uma advogada de nome Isabel da Rocha Soares e está interessada em se deslocar a Sabadim com o fim de detectar família se porventura ainda exista, pois ela sabe que os seus antecedentes eram naturais dali. Em 1845 João da Rocha e Sousa comprou aos seus familiares a parte que lhes pertencia, desenvolvendo-a a pontos de ser condecorado com a Ordem de Cristo pelo rei D. Fernando.
Mais tarde por ser um Liberal convicto, Rocha Soares, viu-se obrigado a emigrar em 1928, desconhecendo-se se as fábricas ainda existem e, em caso afirmativo, quem as dirige.
Trata-se de uma família arcuense que se distinguiu num tipo de indústria muito apreciada no país e fora dele. Já depois de ter colhido estes apontamentos, li que a capela da Senhora dos Remédios situada na quinta do Lourido, em Sabadim, pertenceu à Casa da Ponte, em Arcos de Valdevez, que por sua vez a vendeu à família Rocha Soares no princípio do século XX.