António Mendes Ferreira nasceu nesta vila no dia 11 de Julho de 1910 e faleceu no dia 22 de Abril de 2006, em Vila Nova de Gaia onde vivia há anos com sua filha.
Aqueles que tiveram o prazer de conviver com o António Mendes Ferreira passaram de imediato a ter um amigo capaz de se sacrificar para o ajudar naquilo que estivesse ao seu alcance. Ao longo da vida foi um verdadeiro entusiasta pelo desporto, designadamente o futebol e o ciclismo. As suas reportagens nos jornais desportivos, mas principalmente na “A Concórdia” onde ele e o seu amigo António Vilar muito contribuíram para a sua expansão que chegou a atingir, não só em Arcos de Valdevez como no norte do país.
Foi um dos fundadores do extinto Clube Atlético de Valdevez, cujos Estatutos assinou no dia 16 de Junho de 1945 com João Vilaverde Lopes e Luís Magno da Rocha Araújo.
No ciclismo, acompanhou sempre de perto o percurso desportivo do grande Valentim Afonso. As suas reportagens incitavam os jovens arcuenses a praticarem a modalidade e fazia-o com tanto entusiasmo que valia a pena ler o que escrevia sobre esta tão popular modalidade.
A sua barbearia era uma atracção para ouvir a divagação dos temas que abordava. Fui ali que criou grandes amizades precisamente porque estava sempre disponível para resolver qualquer problema que os seus clientes tivessem nas Repartições Públicas.
Escrevia com facilidade e tinha sempre uma piada para criar bom ambiente. Foi um político defensor de uma ideologia progressista, mas isso nunca contribuiu para criar inimizades com aqueles que defendiam outro sistema político mais liberal. O facto de professar este tipo de política trouxe-lhe a prisão e muitos incómodos, mas isso nunca contribuiu para que deixasse de ser estimado por todos aqueles com quem convivia, embora viesse a ser preso pela PIDE. Longe de Portugal Continental sempre usei os seus préstimos para me resolver assuntos de ordem particular, o que fazia com eficiência e rapidez. Recordo que nos primeiros passos das minhas andanças pela vila, o meu paradeiro era quase sempre na “Barbearia Ferreira” onde recebi conselhos amigos do António Ferreira e até cheguei a pernoitar, algumas vezes, em casa de seus pais a convite de seu irmão Júlio Ferreira.
Foi meu procurador e se tenho seguido os seus conselhos hoje teria uma casa num terreno na actual rua Tomás de Figueiredo, nesta vila, evitando assim que a tivesse comprado em Moçambique.
Pelo seu saber, disponibilidade para com os amigos, jornalista desportivo, fundador do falecido Clube Atlético de Valdevez e pela sua dedicação a tudo que dizia respeito ao concelho, o seu nome merece fazer parte desta galeria de arcuenses ilustres. Como repórter desportivo sempre usou o pseudónimo FAM.
Aqueles que tiveram o prazer de conviver com o António Mendes Ferreira passaram de imediato a ter um amigo capaz de se sacrificar para o ajudar naquilo que estivesse ao seu alcance. Ao longo da vida foi um verdadeiro entusiasta pelo desporto, designadamente o futebol e o ciclismo. As suas reportagens nos jornais desportivos, mas principalmente na “A Concórdia” onde ele e o seu amigo António Vilar muito contribuíram para a sua expansão que chegou a atingir, não só em Arcos de Valdevez como no norte do país.
Foi um dos fundadores do extinto Clube Atlético de Valdevez, cujos Estatutos assinou no dia 16 de Junho de 1945 com João Vilaverde Lopes e Luís Magno da Rocha Araújo.
No ciclismo, acompanhou sempre de perto o percurso desportivo do grande Valentim Afonso. As suas reportagens incitavam os jovens arcuenses a praticarem a modalidade e fazia-o com tanto entusiasmo que valia a pena ler o que escrevia sobre esta tão popular modalidade.
A sua barbearia era uma atracção para ouvir a divagação dos temas que abordava. Fui ali que criou grandes amizades precisamente porque estava sempre disponível para resolver qualquer problema que os seus clientes tivessem nas Repartições Públicas.
Escrevia com facilidade e tinha sempre uma piada para criar bom ambiente. Foi um político defensor de uma ideologia progressista, mas isso nunca contribuiu para criar inimizades com aqueles que defendiam outro sistema político mais liberal. O facto de professar este tipo de política trouxe-lhe a prisão e muitos incómodos, mas isso nunca contribuiu para que deixasse de ser estimado por todos aqueles com quem convivia, embora viesse a ser preso pela PIDE. Longe de Portugal Continental sempre usei os seus préstimos para me resolver assuntos de ordem particular, o que fazia com eficiência e rapidez. Recordo que nos primeiros passos das minhas andanças pela vila, o meu paradeiro era quase sempre na “Barbearia Ferreira” onde recebi conselhos amigos do António Ferreira e até cheguei a pernoitar, algumas vezes, em casa de seus pais a convite de seu irmão Júlio Ferreira.
Foi meu procurador e se tenho seguido os seus conselhos hoje teria uma casa num terreno na actual rua Tomás de Figueiredo, nesta vila, evitando assim que a tivesse comprado em Moçambique.
Pelo seu saber, disponibilidade para com os amigos, jornalista desportivo, fundador do falecido Clube Atlético de Valdevez e pela sua dedicação a tudo que dizia respeito ao concelho, o seu nome merece fazer parte desta galeria de arcuenses ilustres. Como repórter desportivo sempre usou o pseudónimo FAM.