Acindino Dias Borges Pacheco além de ter ocupado diversos cargos de importância nos órgãos sociais do concelho, foi designado para ocupar o de Presidente da Associação Comercial, instituição onde prestou  elevantes serviços aos seus associados já que nesse tempo os comerciantes locais tinham sempre uma palavra a dizer sobre o que se passasse a nível do concelho.

Em 15 de Junho de 1924 alguém escreveu num dos jornais que se publicavam nesta vila que a Associação Comercial tem um papel importantíssimo na defesa dos interesses dos comerciantes locais e do povo consumidor. Acindino Pacheco alertou de que um dos motivos porque se compram aqui muitos géneros bastante mais caros do que em outras terras, resulta de alguns comerciantes se fornecerem não do armazenista, mas de intermediários, onde a mercadoria chega depois de ter suportado vários impostos, diversos aumentos, a que tem de somar-se ainda aos aumentos de impostos ao retalhistas depois o lucro do comerciante. Para evitar esse aumento de preço, realizaram-se eleições para os corpos gerentes muito concorrida, que ficou constituída pelos comerciantes mais empenhados em resolver o assunto, resultando daí a constituição de uma nova Direcção, sendo eleito a lista encabeçada pelo sócio Acindino Dias Borges Pacheco, tendo em vista a sua seriedade, honradez e lutador pela causa dos comerciantes.

Acindino Pacheco fez parte de vários órgãos do concelhios, motivo porque merece fazer parte desta pleia de pessoas ilustres do concelho. Viveu e morreu na casa conhecida pelas Senhoras da Lapa. A Associação Comercial ainda hoje existe e tem um papel importante na defesa dos comerciantes e na formação daqueles que pretendem seguir uma carreira profissional.